Entre os dias 16 e 23 de setembro de 2012, as terras ataleenses serviram de cenário para um filme. Uma equipe cinematográfica, composta de sete integrantes, hospedou-se em nossa cidade com o intuito de dar continuidade ao curta
"O bagre africano de Ataléia". Esse curta, rodado para a televisão em 2009, foi o embrião deste novo projeto que agora terá um formato maior com aproximadamente 50 minutos.(
Veja mais detalhes neste blog, na matéria "Nova versão de 'O bagre africano de Ataléia' em processo de pré-produção"). A equipe foi composta por
Gustavo Jardim e
Aline X (direção),
Guilherme Lessa (roteiro),
Victor Dias (som direto),
Bernard Machado e
Lucas Barbi (câmeras) e
Mariana Andrade (diretora de produção). As filmagens foram realizadas em diversos pontos do município. Além de locais da própria cidade de Ataléia, serviram de locações a região próxima de Fidelândia, conhecida como João Honório, o povoado de Canaã do Brasil, o Roncamento, a ponte sobre o rio São Mateus na divisa entre Minas e Espírito Santo, a comunidade do Poterrão, o bar da Pedra do Bode e outros locais. O filme contou com atuações, depoimentos e apoio de moradores da cidade e região que gentilmente contribuiram no desenrolar das gravações. A trama do curta desenvolve-se a partir da caçada ao peixe predador dos rios da região, suas lendas, seus casos e o mito criado a partir dessa atividade. Porém, dentro dessa trama de caráter documental, uma narrativa ficcional desenrola-se paralelamente, compondo a fábula do peixe ataleense perseguido à exaustão pelo caçador obstinado. Destaque para a atuação de Modad Alchaar, personagem e ator desta alegoria ataleense. O roteirista Guilherme Lessa também atua no filme de forma brilhante. A história também teve a participação especial do diretor de cinema ataleense Carlos Luiz, que veio de Sumaré-SP exclusivamente para figurar nas gravações. A produção local ficou sob a responsabilidade de Renato Alves Teixeira, criador do blog
Mundo das Montanhas, que se sente honrado pela tarefa e pela experiência enriquecedora. O filme entra agora em processo de montagem, mixagem e finalização em Belo Horizonte, onde receberá um nome e estará pronto para concorrer a prêmios em diversos festivais de cinema por Minas Gerais, pelo Brasil e pelo mundo afora. Agradecemos a toda a equipe envolvida no projeto e torcemos pelo êxito total do filme. Veja mais fotos das filmagens.
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Filmando o pescador Salvador no rio Norte (Ataléia-MG) |
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O pescador Vieira em ação na ponte sobre o rio São Mateus (setembro 2012) |
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Bernardo Machado, Aline X, Gustavo Jardim, Modad Alchaar, Mariana Andrade, Renato Teixeira, Lucas Barbi, Victor Dias e Guilherme Lessa no rancho de Modad na região do Poterrão (Ataléia-MG) |
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O diretor Gustavo Jardim conversa com o morador José Fernandes após gravações no Poterrão. Gustavo Jardim já foi premiado no Festival de Cinema de Tiradentes-MG e no Festival de Cinema de Goiânia com o filme "A hora do primeiro tiro". |
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Aline e Gustavo dirigindo cena no povoado ataleense de Canaã do Brasil (setembro 2012) |
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Gustavo, Lucas, Victor, Mariana, Bernardo, Aline, Guilherme e Modad em Canaã (Ataléia-MG) |
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22 de setembro de 2012 |
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Modad em ação sob a gameleira |
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Set de filmagens no bar da pedra do Bode |
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O diretor Gustavo Jardim dirigindo cena com o diretor Carlos Luiz no bar da pedra do Bode |
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Victor Dias captando a ambiência sonora da missa dominical na igreja católica matriz de Ataléia |
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Ataléia-MG - Setembro de 2012 |
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