P. Riscada

P. Riscada
Pedra Riscada, um gigante de Minas

Ipê

Ipê
Paisagem com ipê florido

Paisagem com cáctus

Paisagem com cáctus
As grandes montanhas, as serras , os vales

Torre

Torre
A santa cruz do Norte

sábado, 10 de março de 2012

Uma conversa sobre literatura

Por sugestão do professor Vitorley Gildreim, O Mundo das Montanhas entrevista Rossandra Alves Faria, 40 anos, professora de literatura da rede estadual de ensino de Minas Gerais. Rossandra, também conhecida por Tia Biba, é graduada em Letras pela FENORD-FAFITO de Teófilo Otoni. Ex-professora de literatura infantil e infanto-juvenil pela UNIPAC de Ataléia, também atuou como professora infantil nas escolinhas Varinha de Condão e Sabidinho nesta mesma cidade. Atualmente leciona na Escola Clemente e na Escola Alnêda, também em Ataléia, onde exerce o seu ofício com paixão. Leia a íntegra desta entrevista concedida a Renato Teixeira, realizada na casa da entrevistada, numa noite de quinta-feira, no Dia Internacional da Mulher (08/03/12), no bairro Acari, em Ataléia.
Rossandra exibe clássicos de sua bibiloteca com orgulho

 Mundo das Montanhas: Rossandra, onde você nasceu? Você pode nos descrever como foi sua infância?
Rossandra: Sou natural de Ataléia. Minha infância foi muito alegre. Muita liberdade. Brincávamos muito nos quintais, onde subíamos em árvores. Foi encantadora minha infância. Uma infância digna de qualquer criança. Apesar de termos uma situação financeira difícil, foi uma infância feliz.   
Mundo das Montanhas: Como a literatura entrou em sua vida?
Rossandra: Quando eu entrei na faculdade. Inclusive, nós fomos colegas, lembra? Eu não sabia nada de literatura, nunca havia estudado. Fiquei apavorada, porque era um mundo novo que se abria para mim. Quando eu ouvi o professor Mauro Gomes falar sobre essa disciplina, eu me identifiquei tanto com ela, que eu falei um dia com nossa colega Denise: “Eu não sei nada dessa matéria, mas tenho certeza que eu serei professora de literatura.” Eu me apaixonei por ela. Você sabe disso. É testemunha do quanto eu fiquei apaixonada. E aconteceu. Comecei a dar aula. Primeiro, comecei a dar aula só de literatura. Os saraus surgiram a partir dos trabalhos de literatura apresentados pelos alunos em sala. Os trabalhos apresentados eram tão belíssimos que eu não podia deixar aquela beleza só para os meus olhos. Deveria compartilhar com Ataléia. Daí surgiu o primeiro sarau onde trabalhei todo o percurso literário. Desde a antiguidade, desde Homero, desde os gregos antigos, até os dias atuais. Nesse tempo, eu fiz o concurso do Estado e passei. Mas já não havia aulas de literatura para mim em Ataléia. Só havia aulas de português em Ataléia. Essas disciplinas eram ensinadas separadamente. No entanto, eu preferi ir para o distrito de Fidelândia só para dar aulas de literatura especificamente.  
MM:  Para você, o que representa atuar como profissional da Educação hoje em dia? Quais são os prós e os contras?
R: Eu me vejo como colaboradora na construção de uma cidade, de um estado, de uma nação mais digna. Eu tenho certeza que eu contribuo nesta construção. A principal dificuldade que encontramos hoje é a desvalorização do magistério por parte das autoridades e até mesmo por parte dos alunos que, muitas vezes, não dão aquele retorno, aquela resposta ao nosso trabalho. Isso desmotiva.  
MM: E o apoio do governo?
R: Eu acho que é ruim. Cobra muito. Há muita exigência. Se olharmos ao pé da letra, é muita burocracia, muita aparência e pouca essência. É um faz de conta. Não é algo real, palpável. Eles querem um resultado, mas não investem à proporção do que eles cobram. Não há valorização do magistério. Nós não fazemos pós-graduação, pois não há incentivo para isso. Nós temos professores aqui que poderiam estar fazendo mestrado, mas, pelas condições financeiras, não têm como. Poderíamos estar atuando muito melhor. Mas o governo não investe. Só nos cobra. Não temos nem tempo para preparar aula, já notou? Temos que trabalhar em duas escolas, além das outras atividades do dia-a-dia. E há uma série de reuniões nas escolas. Às vezes, ficamos duas ou três horas em uma reunião e não se revolve nada. Muito blá-blá-blá. Isso é muito desgastante para nós do magistério.
MM: Já que estamos em um ano eleitoral, aproveitamos para saber como estão suas expectativas com relação ao desenvolvimento da Educação local, estadual e até mesmo no âmbito federal.
R: O Brasil tem investido mais. Você vê que a tecnologia tem chegado às escolas. Devagar, mas está chegando. Mas, o governo estadual tem deixado a desejar. Ao meu ver, está péssimo. Há um descaso danado. Houve inclusive um comentário, e se não me engano foi do ministro da Educação que disse que Minas Gerais parece não estar no Brasil e sim, na Europa. Ele [o governador Anastasia] não segue o piso nacional para a categoria.  Ele segue o piso da cabeça dele, sempre abaixo do piso nacional. Ele nos pressionou de tal maneira que acabamos cedendo ao que ele queria. Primeiro, nós não havíamos aceitado o tipo de remuneração imposta por ele. O tal subsídio. A grande maioria se esquivou. Assinamos até um documento retornando ao salário anterior. Mas, depois, tivemos de voltar ao subsídio. Por quê? Porque ele nos colocou contra a parede. Foi pressão. A situação de Minas está complicada.
MM: O que você acha da idéia das salas multisseriadas impostas novamente?
R: Eu nunca pensei que isso pudesse acontecer de novo. Salas multisseriadas. Só imagino isso na zona rural há uns 10, 15 anos. Quando eu estudava o magistério, falava-se na década de Educação e eu sonhava com essa década. O que está acontecendo é um retrocesso, pois está voltando o multisseriado. Ninguém aprende nesse sistema. Eles estão querendo enxugar a máquina, mas a parte pedagógica está sendo deixada de lado. O tempo todo. Então, o ensino está de mal a pior.
MM: E o ensino municipal?
R: Parece que está normal. Quando algo está ruim, a gente houve o burburinho pela rua. No entanto, não ouvimos isso. O que se sabe é que as escolinhas de prés, como a escolinha Menino Jesus e a outra aqui onde fica o centro social, que funciona como escolinha, estão sendo bem faladas. Tem se falado no bom trabalho que Núbia, Lalá, Fátima, a secretária Ariane, e outros vêm desenvolvendo. Realmente a gente vê um empenho, sabe? Aquela questão de ouvir o que o povo anseia, o que o povo pede. Com relação, por exemplo, às crianças com problemas especiais, manda-se o carro até na porta da casa dessa criança. Então, a gente nota uma preocupação do município, que está realmente fazendo o seu papel. Então, é o âmbito estadual que está em pior situação. Outra questão estadual que está ruim é a questão do CBC  (Currículo Básico Comum). Isso porque nós temos que trabalhar na linha do CBC, no entanto, quando o aluno vai fazer a prova do ENEM, não tem nada do CBC. Isso destoa. Nós, professores, ficamos divididos. Preparamos o aluno para fazer as provas externas do SAEB, do PROEB ou preparamos o aluno para fazer a prova do ENEM? A escola nos cobra uma coisa, porque a superintendência cobra, a Secretaria Estadual de Educação cobra. Mas, quando chega a prova que abre as portas para todos os alunos, que é o ENEM, o que fazer? Qual exigência nós vamos atender?
Em sua biblioteca com mais de 500 volumes 
MM: Voltando à literatura, gostaríamos de saber se você tem pensado em continuar com o projeto do sarau literário, uma vez que a sociedade via com bons olhos o projeto e muitos profissionais do ensino e alunos torcem por essa continuidade. E quais são os outros projetos envolvendo a literatura que você vem desenvolvendo?
R: O projeto está adormecido por determinado tempo e creio que num tempo oportuno ele virá com uma nova roupagem. Talvez não com aquele perfil, com aquele formato. Num tempo favorável para que ele aconteça, pois houve muita dificuldade na realização dele. Eu me decepcionei demais com relação às pessoas que eu achava que deveria abraçar e não abraçou o projeto. Então, foi muito desgastante para mim e eu creio que as pessoas que mais deveriam estar empenhadas nesse evento, eram as que acabavam se distanciando, desvalorizando e até me deixando numa situação difícil. E com relação aos projetos atuais, nós temos a Revista Literária, onde tive o apoio de cem por cento da diretora, Cristiani, e dos colegas do Clemente. Esse projeto foi realmente um projeto em que fiquei feliz, pois vi todos abraçando, todos se envolvendo. E tem o  jornal Nossa Voz que acontece na escola Alnêda. É um jornal que circula duas vezes por ano. A cada semestre a gente o produz. E tem os recitais que irão acontecer agora nas duas  escolas em que atuo. E existe uma cogitação, pois estou pensando em levar os meninos para o Rio de Janeiro. Gostaria de fazer uma excursão com os meninos para visitar a casa onde Machado de Assis morou e outros roteiros. É um projeto mais arrojado. Este ano faz 90 anos da Semana de Arte Moderna no Brasil. Então, em comemoração, eu gostaria de estar levando os alunos, se eu tiver o apoio necessário.
MM: É sabido que atualmente você se dedica com fervor à prática evangélica aqui em nossa cidade. Você acha que a religiosidade e a literatura podem andar lado a lado ou a prática de uma impõe restrições à outra?
R: Pode sim. Podem andar lado a lado, uma vez que, enquanto professora de literatura, eu sou uma professora secular, ou seja, do mundo, e as aulas de literatura nunca me impediram de professar a minha fé. Pelo contrário, em vários momentos é um gancho pra eu reafirmar essa minha fé. Eu estou no mundo, eu não sou do mundo. Eu sou professora, enquanto eu estou aqui. Eu sou professora de literatura. Mas também sou professora da EBD, Escola Bíblica Dominical, onde professo minha fé de forma didática, pedagógica. Enquanto professora de literatura, de forma alguma, neguei a minha fé.
    
MM: Rossandra, você tem alguma escola literária preferida? Quais são seus autores favoritos?
R: De todas as perguntas essa foi a que mais me apertou. Eu gosto de todas, de uma forma geral. Um autor aqui, um poeta ali. Mas, o que me chama mais a atenção é a terceira geração do Romantismo, que é uma poesia social. E lógico, temos aí a presença do grande poeta Castro Alves. Eu gosto muito de poesia engajada. Eu acho que a arte, além de ser entretenimento em nossa vida, é, acima de tudo, reflexão. Reflexão para mudança. E Castro Alves faz isso. E ele já antecipava o Realismo, pois é um poeta de transição. E tem o Realismo, com Machado de Assis, que é um gênio da literatura. É um homem fenomenal e não tem como em literatura esquecer dele. E tem o Modernismo que eu gosto demais. Gosto muito de Manuel Bandeira... Carlos Drummond de Andrade, que é da segunda fase do Modernismo. Sou apaixonada por Carlos Drummond de Andrade. Pela escrita dele, pela perspectiva dele. Um homem tão presente, do tempo de agora. E ele colocava em alguns poemas dele um certo lirismo romântico. Apesar de não ser característico dele esse lirismo romântico, em alguns momentos ele se doava. Em momentos de muita ternura. Clarice Lispector é outra bela escritora. João Guimarães Rosa que é da terceira geração... O engenheiro da palavra, João Cabral de Melo Neto, também é fenomenal. Vinicius de Moraes que foi tema de minha monografia na faculdade. Sou apaixonada por Vinicius, pela sua escrita. Por ser o sonetista do século XX, por não ter vergonha de declarar amor: amor pela vida, amor pelas mulheres. Um homem que amou essencialmente. Nove vezes casado. Tem inúmeros poetas. Tem o Jorge de Lima que eu gosto muito. Tem inúmeros autores.
MM: Paulo Coelho é um dos nossos escritores mais conhecidos mundialmente e recordista de vendas, a despeito da crítica que o considera um escritor menor se comparado a Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Machado de Assis e Euclídes da Cunha, entre outros. Nossa literatura também tem grandes poetas como Carlos Drummond, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e vários outros. Você acredita que a literatura brasileira tem elementos suficientes para vencer essa barreira comercial e editorial pelo mundo e até ganhar um prêmio Nobel de literatura?
R: Essa barreira, eu creio que seja um mito. Isto pode ser visto em Jorge Amado. Dos escritores nacionais, Jorge Amado foi um dos que teve a sua obra mais difundida. Sua obra foi traduzida em várias línguas. Eu acho que nossa literatura é universal. Nós vamos comemorar, agora em 2022, o centenário da Semana de Arte Moderna, que na verdade foi uma revolução. Representou uma independência dos vínculos que tínhamos com escolas anteriores, com a cultura portuguesa, com a cultura francesa, com a cultura inglesa. Então, a partir da Semana de Arte Moderna, nós viemos a construir essa identidade cultural. Eu acho que o Brasil possui nomes de peso. Temos nomes como o de Guimarães Rosa, com uma literatura regional que atende às expectativas do homem universal. Eu acho que o maior representante para essa nossa literatura fincar como literatura reconhecida mundialmente é Guimarães Rosa. Mas, eu acho que ainda existe preconceito contra nossa literatura. Não um preconceito lingüístico, mas sim, um preconceito cultural. Alguns ainda nos veem como silvícolas, aborígenes. Uma literatura tupiniquim.
MM: Já que estamos comemorando, na data de hoje, o Dia Internacional da Mulher, gostaríamos que você destacasse o papel da mulher na literatura brasileira.
R: Você pode mencionar que, curiosamente,  em minha aula de hoje,  eu fiz essa reflexão. Eu peguei algumas personagens femininas da literatura nacional e vim trabalhando até os dias de hoje. Eu comecei com José de Alencar. Eu peguei duas personagens dele, que são Aurélia de Senhora e Maria da Glória de Lucíola. Uma se tornou prostituta, porque foi levada à prostituição. Foi estuprada quando era adolescente. É o que traz a questão da contemporaneidade da obra dele. Apesar de estarmos separados por cem, cento e cinqüenta anos, ela é atual. Hoje, ainda temos mulheres sendo levadas à prostituição, porque a própria sociedade as levou. Foi o padrasto, foi o irmão, foi o pai, foi o tio. Aí, temos Lucíola representante dessa faceta de mulher. Tem Aurélia que não pôde realizar, a princípio,  seu amor com Seixas, porque era pobre. De repente, como num passe de mágica, pois na literatura é assim, ela fica rica. Vem um dinheiro de um tio-avô e ela acaba comprando esse homem. E joga na cara que ele pertencia a ela. O interessante é que, no Romantismo, o amor é um sentimento que faz com que o caráter das pessoas seja aperfeiçoado. Quando a pessoa ama, no Romantismo, ela tende a ser boa. O amor molda o caráter das pessoas. A partir daí, vemos esse marido dela tomar uma postura digna, trabalhando e devolvendo cada centavo do dinheiro que ela o comprou, resgatando sua dignidade. Depois vem o Realismo que é outro olhar e teremos a personagem Capitu. E essa obra de Machado de Assis não deveria se chamar Dom Casmurro e sim, Capitu, pois ela rouba a cena. Podemos ver um certo olhar machista por trás da obra, nesta escrita de Machado de Assis, porque acaba colocando na mulher, na figura feminina, toda a desgraça da família, a ruína daquele homem. Como se ela fosse um bode expiatório. Atualmente é da mesma maneira. Se um filho vai bem, o pai diz: “É meu filho”. Mas, se o filho vai mal: “Foi a mãe que não soube criar, que não soube educar”. A responsabilidade é toda em cima da mãe. Outra personagem foi a personagem de Jorge Amado em Teresa Batista, cansada de guerra, também vítima de estupro. Tieta do agreste teve outra personagem dele que mencionamos. Mas, José de Alencar foi o precursor em apresentar mulheres que têm voz e têm vez e que dizem: “Ei, eu existo e estou aqui!”. E aí, tem o Amado pegando gancho nesse tipo de trabalho ao mostrar a mulher como figura importante na sociedade. Tem Teresa Batista, também vítima do estupro. Temos Tieta que foi expulsa de casa por ser muito namoradeira, mas retornou para a terra natal rica e poderosa. Aí, vemos uma sociedade que discrima a mulher. Mas, se a mulher se torna poderosa, se ela der a volta por cima, passa-se uma borracha e é uma nova mulher. Pois vivemos os reflexos de uma sociedade capitalista e machista. Olha-se principalmente a posição financeira. Outra personagem que não podemos deixar de mencionar é Madalena. Ela é a esposa de Paulo Honório no livro São Bernardo de Graciliano Ramos. Ela também foi vítima do marido, homem rude, bruto. Será o embate entre o capitalismo e o socialismo. Ela representaria o socialismo. E o capitalismo seria representado pelo Paulo Honório. O próprio autor era comunista. O personagem Paulo Honório oprimiu tanto a esposa, que ela, para não sufocar seu idealismo, acaba se matando. Ele queria que ela negasse sua ideologia e ela acaba suicidando-se.
MM: E o trabalho de autoria? Quais nossas principais escritoras?
R: Raquel de Queiroz, Clarice Lispector, Cecília Meireles. Grandes escritoras. Tem também a escritora de literatura infantil, Roseana Murray. E uma que eu amo muito: Marina Colasanti. É maravilhosa. Hoje mesmo eu trabalhei um conto dela, em sala, chamado A moça tecelã. É encantadora sua escrita. Tem inúmeros nomes.
MM: O Mundo das Montanhas agradece pela sua participação e pela cortesia de sempre. E deixa a palavra franca para suas considerações finais.
R:  Eu é que agradeço muito pela oportunidade de estar aqui externando minha paixão por esta matéria. Mas, hoje em dia, a matéria literatura foi retirada da grade curricular de nossa escola e é ensinada juntamente com gramática e interpretação e produção de texto dentro da disciplina língua portuguesa. E você sabe da dificuldade de conciliarmos todas essas matérias. Eu, como membro do colegiado, mostrei ao diretor Jabinei a necessidade de ter o conteúdo literatura no nosso currículo escolar. E, graças a Deus, Jabinei prometeu, para o ano que vem, inserir o conteúdo literatura na grade. E com isso o professor terá como trabalhar melhor, com a matéria separada. Eu fico feliz que isso aconteça, pois acredito que, através da literatura, o pensamento, a cabeça, a mente da pessoa se abre. E uma mente que abre nunca mais volta ao seu normal.
 Tia Biba - Ataléia-MG
        
         

5 comentários:

Nine Violet disse...

tia biba,sempre surpreendendo a gente!

Igor Belli disse...

Achei de muito bom gosto a conversa com a nossa queria professora Rossandra. Foi uma conversa de muito bom gosto e com conteúdo interessante. Foi realmente mais uma ótima ideia do meu querido Vitorley Gildrem. Seria legal ter mais entrevistas com os demais professores da nossa cidade de Ataleia. Profª Enilda, por exemplo!

Renato Alves Teixeira disse...

Fica a boa sugestão do Igor. Com certeza haverá mais entrevistas com professores.

Leonardo Menezes disse...

Isso é Literatura: ouvir quem sabe, falando de quem a fez e fazendo enxergar o que muito há por vir numa singularidade que somente Tia Biba desprende quando o assunto é arte. Parabéns ao MM por mais esse exímio trabalho.

Renato Alves Teixeira disse...

Leo, obrigado pelas observações oportunas em nosso blog.