Domingo, 11 de dezembro de 2011. Final de primavera. Ataléia sob insistente chuva que transforma os rios e fios d'água em cursos caudalosos cor-de-terra. Benéfica chuva, mansa, que transforma pequenos quintais, serras e castigados pastos em cenários verdejantes, repletos de fartura, completos com abundância. Chuva cor-de-prata que inunda nossa memória de remotas, vagas, vivas, doces recordações. Pelas ruas, os veículos trafegam imprecisos pelos eternos caminhos, tão certos. As pessoas caminham calmamente, confiantes, sob o choroso céu. Os pingos d'água deslizam como podem. Em zigue-zague maroto, jocoso, refletindo, brincando, fertilizando mentes e corações. E a vida ataleense segue seu curso brilhante, sempre abençoado, eternamente regido pela mágica batuta das divinas mãos. Que nos guia. Que nos permite. Que nos rega. (Renato Alves Teixeira)
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Chuva sobre os velhos telhados |
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Chuva nas ruas (11/12/11) |
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Chuva sobre os guarda-chuvas |
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Chuva na serra
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Chuva fina num final de tarde, os fiéis e a pracinha (11/12/11) |
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